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Relatório de 2017 aponta gastos de R$ 141 bilhões anuais em produtos e serviços consumidos por LGBT


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Em 2017, o Relatório Brasil LGBT2030 lançou um documento que buscou detalhar a movimentação do mercado LGBTQIAP+ em todo o mundo. Esses dados são importantes para provocar uma mudança no atendimento e na prestação de serviços e oferecimento de produtos para o segmento LGBTQIAP+, melhorando não apenas a atenção dada aos clientes, mas inserindo os funcionários nessa movimentação do consumo.


Segundo a Out Now Global, o Brasil é um dos mercados mais dinâmicos em relação à comunidade LGBTIAP+, o que não permite classificar individualmente cada sujeito pertencente a esse grupo. Segundo dados de pesquisas independentes, somos cerca de 9,5 milhões de adultos LGBTQIAP+ no país e isso favorece o empoderamento do termo Diversidade, fazendo com que o Relatório Brasil LGBT2030 consiga trazer diversos hábitos de consumo dessa população, reforçando a ideia dos sermos múltiplos, mesmo que pertencendo a um grupo específico.

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Alguns dados são importantes para se pensar oferta de serviços e bens materiais a essa à comunidade. Dos 9,5 milhões de LGBTQIAP+ que vivem no Brasil, apenas 5,7 milhões possuem acesso à internet, segundo dados do relatório. Dentro desse quantitativo e segundo dados do banco mundial de 2016, é possível chegar ao valor de US $141 bilhões de renda anual total produzida pela comunidade LGBTQIAP+ no Brasil, conforme o documento.


Também, de acordo com a pesquisa, não é possível dizer se esses indivíduos gastam mais ou menos, contudo, é possível traçar uma média de aquisição de produtos e serviços buscados e adquiridos por pessoas LGBTQIAP+ brasileiras. Por exemplo, o gasto médio em concertos, teatros e cinema girava em torno de R$ 3,5 bilhões; livros, aproximadamente, 488 reais por pessoa, anualmente; e vestuário, 9,5 bilhões anuais. Isso demonstra que o consumo por parte da comunidade é forte e, não à toa, está entre o público mais visados pelo mercado brasileiro.

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Conforme o relatório, as pessoas LGBTQIAP+, são altamente conectadas nas redes sociais digitais, ficam cerca de 6 horas online, levando os ambientes digitais a serem o principal foco de captação desses indivíduos. Para que isso possa ocorrer, se faz necessário equipamentos de tecnologia digital, o que movimenta o mercado de celulares, tablets, computadores e notebook, televisão e contas de streams, internet, tv à cabo etc. O gasto anual na compra desses aparelhos e utilização dos serviços prestados para acesso à rede mundial de computadores, entre os 5,7 milhões de LGBTQIAP+ que possuem acesso à internet, gira em torno de R$ 6,9 bilhões. Lembrando que esse dado é de 2017, quando o dólar estava equivalente à 3 reais.

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Gastos com alimentação, bebidas, artigos de higiene são valores que variam entre R$ 6,3 bilhões a R$ 21,8 bilhões anuais. Todo o relatório não pretende dizer que há um consumo maior por parte das pessoas LGBTQIAP+, mas o indicativo que os valores deste grupo pequeno, em relação a maioria no país, possui impactos relevantes na hora de imaginá-los como consumidores potentes.




 
 
 

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