Empresa fabricante de processadores, Intel, mantém apoio às causas LGBT+ desde a década de 1990.
- Elberth de Oliveira Bertoli
- 25 de fev. de 2022
- 2 min de leitura

A Intel, fabricante de processadores, tecnologias de memória, nuvem, Internet das Coisas e conectividade 5G, com sede no Vale do Silício, é uma grande aliada no apoio a comunidade LGBT+. Essa proximidade acontece desde a década de 90, através do iGLOBE, um grupo de funcionários gays, lésbicas, bissexuais ou transgêneros da Intel. O surgimento dessa equipe, provocou dentro da empresa uma mudança relacionada ao modo como o ambiente de trabalho precisa ser observado. Dentre eles, a possibilidade de gerar um ambiente propício e seguro para aqueles que são LGBT+, o que se amplia, também, para fora daquele local em que os colaboradores executam seus serviços.

Antes mesmo de toda uma política legislativa ocorrer dentro da sociedade brasileira, a empresa de processadores já oferecia planos de saúde em que a cobertura permitia ter os casais do mesmo sexo beneficiados pelo atendimento médico. Além disso, dentro de uma proposta mais ousada, numa década em que ainda não se discutia operacionar em ambientes laborais a inserção das expressões de gênero e identidade, a Intel não apenas inseriu essa política, mas, também, provocou uma reflexão e um combate ao assédio.

Com ações práticas e econômicas referentes às pessoas trans/travestis, desde 2016, a Intel custeia toda a cirurgia de redesignação de gênero que esteja amparado clinicamente. Não bastando isso, a Intel surge sendo uma das empresas que assinam os acordos estabelecidos pelo Fórum de Direitos e Empresas LGBT+, desde 2019. Isso é importante para que um grupo empresarial se apoiem nessa luta para inserção de pessoas altamente competentes no mercado de trabalho e, ainda, no combate a LGBTfobia que assola o país. Outras ações são realizadas pela empresa, por exemplo, a criação de empregos para pessoas trans, através do Transempregos e uma parceria com o PrograMaria, oferecendo auxílio por meio de bolsas de estudos na área de programação para trans e travestis.

Esses apoios ajudam no combate a discriminação, a possibilidade de ambientes longe da violência causada pela LGBTfobia, além de trazer esperança para muitos grupos que não tinham a possibilidade de expressar suas demandas. Mas vale ressaltar que ainda falta muito tempo para finalizar com essa questão, muito ainda há que ser construído neste país. Contudo, quando parcerias com peso, tanto social, comercial e econômico, apoiam a causa, muitos temas passam a ser inseridos na vida de trabalhadores que nunca tiveram contato com essa realidade, o que permite uma alteração social de dentro para fora da empresa. E as empresas de tecnologia podem oferecer esse caminho de inclusão, sensibilização e manutenção dos Direitos Humanos.

Além das redes sociais e o site oficial, a Intel lançou um podcast com o nome Intel D&I Drops. Confira aqui.
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